Por Pedro Marques
Atletas do Team Nogueira, Dennys “A Máquina” e Raush Manfio entram em ação nesta sexta-feira em busca de afirmação no mundo do MMA
Um modelo e um universitário são as apostas do Team Nogueira para a sexta edição do Face to Face, que acontece nesta sexta-feira (31/1), na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro (RJ). Acostumado com as passarelas, o meio-médio Dennys “A Máquina” enfrenta David Guru, enquanto o estudante de educação física e peso leve Raush Manfio, mede forças contra Oton Jasse.
As diferenças param nas atividades extra-luta. Para realizarem o sonho de viver do que amam, tanto o baiano Dennys quanto o gaúcho Raush tiveram que deixar suas cidades em busca de melhores condições de treinos, que encontraram na academia de Rodrigo Minotauro e Rogério Minotouro.
“Sempre desfilei. Depois que eu passei a lutar MMA profissionalmente eu deixei um pouco a carreira de modelo de lado, mas às vezes ainda faço alguns trabalhos. Po, sou um negão pinta (risos). Eu tinha as orelhas corretas, mas no camp do Anderson Silva eu acabei estourando elas. Mas nada que me atrapalhe. Modelar dá mais dinheiro, mas o que eu gosto mesmo é de lutar, eu gosto é da adrenalina”, contou Dennys “A Máquina”.
Nascido em São Paulo e criado em Porto Alegre-RS, Raush Manfio se diz gaúcho de coração. Para focar nos treinos, ele teve que trancar a faculdade.
“Sempre treinei. Antes de me mudar para o Rio de Janeiro eu tinha ingressado na faculdade de educação física em Porto Alegre, mas decidi trancar e correr atrás do meu sonho. Graças a Deus minha família sempre me apoiou, principalmente meu pai, que vai em todas as minhas lutas”.
Objetivo é o mesmo: nocautear
Dennys “A Máquina” e Raush Manfio afirmam que estão preparados para qualquer circunstância da luta, mas garantem que a principal estratégia é impôr seus respectivos jogos e levarem seus adversários à lona.
“Acredito que será uma luta boa, já que ele aceita a trocação. É um estilo de luta que eu gosto e que o público também. Estou doido para impor meu ritmo de luta, já que na minha última luta eu me senti meio travado. Então vou mostrar quem eu sou e vou para nocautear”, avisa o baiano, que venceu três de suas seis lutas.
Com quatro vitórias e apenas um revés, Raush pode ser considerado um nocauteador, já que mandou a maioria de seus adversários para a lona. E ele não quer perder o costume. A estratégia é a mesma de seu companheiro de equipe: “impôr o jogo”.
“Quero nocautear, mas se precisar colocar para baixo não será problema, pois me sinto muito confortável no chão também. Meu adversário é mais alto, então preciso buscar a luta o tempo todo. Na minha última luta eu acabei não tendo um resultado positivo, mas serviu para eu aprender que preciso arriscar sempre, independentemente do adversário, e sempre atacar”, explicou.
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