Um dos atletas mais renomados do MMA nacional, Oton Jasse espera sua chance no maior evento do mundo na modalidade, o UFC. Para que isso aconteça, o “Rei do Triângulo de Mão”, como é conhecido no Brasil, tem trabalhado duro. Já são 8 vitórias consecutivas em solo nacional, todas de forma convincente.

Oton Jasse é conhecido por ser especialista em triangulo de mão.
O atleta da Tata Fight Team nos contou um pouco sobre suas expectativas para o futuro próximo, as dificuldades para encontrar adversário no Brasil e a possibilidade de estar no UFC São Paulo, que acontecerá em setembro. Quando questionado sobre o que falta para chegar no UFC, o atleta diz acreditar que já chegou o momento e se mostra confiante:
“São 8 vitórias seguidas, em duas categorias distintas (até 70kg e até 77kg). Acredito que mostrei estar preparado para lutar nas duas. Nos 70kg, não tenho dúvidas de que sou o melhor. Nos 77kg estou indo pelas beiradas, buscando meu espaço, mas com certeza sou top 10 do país. Não sei o que falta para entrar no UFC. Não gosto de lembrar que ainda não estou lá. Mas tudo bem. A oportunidade vai surgir e, quando aparecer, estarei pronto”.

Oton Jasse (TFT)
Com relação à edição do UFC que ocorrerá em setembro, na cidade de São Paulo, Oton acredita ter grandes chances de integrar o card:
“Acredito que exista uma boa chance (de lutar nesta edição). Pelo meu cartel, pelas coisas que já fiz… Acho que ao longo desses anos, mostrei para o Brasil e para o mundo que eu já poderia estar no UFC há algum tempo. Isso não é de agora. Tenho quase certeza de que pode rolar a oportunidade nesse UFC aí, mas vamos aguardar e torcer. Estou pronto, na espera”.
Enquanto o sonho de estar no cage mais famoso do mundo parece cada vez mais perto, a realidade no Brasil é outra. Acumulando vitórias e, consequentemente, atraindo os holofotes, Oton Jasse vive certa dificuldade para encontrar adversários em solo nacional:
“Como diz meu mestre Tata (Duarte, líder da TFT), quanto mais perto do UFC se chega, mais longe ele fica. É complicado. Pelo meu cartel, alguns adversários costumam pedir uma bolsa muito alta, fora da realidade que vivemos aqui. E também existe a questão das lesões. Ultimamente está assim, muita “língua” para pouco combate. E eu não escolho adversário, nunca escolhi. Estou pronto para lutar com qualquer um, só estou esperando uma oportunidade boa. “Doido” para lutar, mas difícil de conseguir luta… Bom, a hora que a chance aparecer, “tô” aqui, e vamos no triângulo de mão (risos)”.